terça-feira, 17 de agosto de 2010
sábado, 24 de julho de 2010
2° Semana da Diversidade
Diversidade
Um assunto de FAMÍLIA
2ª Semana da Diversidade traz oito dias de programação sobre os dilemas, e dificuldades que envolvem a população LGBT nas questões de união civil, adoção e convívio familiar. Um assunto de família. Esse será o carro-chefe da 2ª Semana da Diversidade de Joinville, que será realizada entre os dias 1° e oito de agosto de 2010. Sob o tema “Família Somos Todos”, o evento promovido pela Associação Arco-Íris quer debater os dilemas e conflitos pelos quais a população de lésbicas, gays, bissexuais travestis, e transexuais (LGBT) são submetidos quando o assunto é família. O tema se divide em duas abordagens principais. De um lado, a violência doméstica e a não aceitação dos pais e familiares quando a pessoa descobre ter uma orientação diferente da heterossexual. De outro, quando um membro da população LGBT decide formar uma família e se vê privada de direitos como a união civil, a adoção, entre outros. O tema é extremamente atual e presente no Brasil e na sociedade joinvilense. Em novembro de
Destaques da programação:
Dentre os convidados para a Semana em 2010, está o Juiz Sérgio Junkes, da Vara da Infância e Juventude de Joinville, que deferiu a adoção por um casal de lésbicas em 2009. O Juiz Sérgio Junkes é Doutorando em Direito na UFSC, em Florianópolis, 1º Vice-presidente da Associação dos Magistrados Catarinenses e Coordenador Regional da Escola Superior da Magistratura do Estado de Santa Catarina. Outro convidado da Semana é Luiz Mott, uma das principais lideranças do movimento LGBT no Brasil. Luiz Mott é licenciado
Para os debates sobre Família e Novas Conjugalidades, marcado para o dia 3 de agosto, confirmaram presença no evento Berenice Bento - Coordenadora do Núcleo de Estudos Interdisciplinares
Serviço:
O quê: 2ª Semana da Diversidade Joinville – Família Somos Todos
Quando: De 1º a 08 de agosto de 2010
Onde: Teatro Juarez Machado, anexo ao Centreventos Cau Hansen, em Joinville (SC)
Mais informações: www.diversidadejoinville.com.br e contato@diversidadejoinville.com.br
Informações adicionais à imprensa pelo: (47) 8462-4636 com Josué Junior, Diretor
Administrativo da Associação Arco-Íris Joinville
REALIZAÇÂO: Associação Arco-Íris Joinville
PATROCÍNIO: Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura, Fundação Cultural Joinville e Prefeitura de Joinville.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Informe sobre o protesto unificado MPL Curitiba e Fórum de Luta pela moradia na câmara dos veradores 8.6.10
Com aproximadamente 150 pessoas conseguimos que nossa proposta fossevotada logo no início da sessão. Aprovada, tivemos uma vitória com umasemana de atraso.
Nesse mês de junho somam-se duas vitórias do MPL. Mesmo que vitóriasparciais e pouco expressivas quando comparadas com nossas reivindicações,mas minimamente um avanço em termos da conjuntura atual e da luta pelotransporte em Curitiba. A primeira com a implantação da temporalidade aocartão transporte onde o usuário pode, em até uma hora, se locomover deônibus sem que isso acarrete no pagamento de mais passagens durante esseperíodo; exigência contida na impugnação que assinamos.A segunda então ao pressionarmos os vereadores para, mais uma vez, exigirda URBS divulgação do bilhonário processo licitatório do transportecoletivo de Curitiba.
Agora o MPL deve focar sua luta com vistas à pressionar a URBS paraesclarecimento das perguntas que constam nesse pedido feito via veradoresda bancada da oposição. São questões relativa à falta de clareza sobre oprocesso licitatório, falta de competitividade entre as três empresas querepartiram a cidade em três partes o que descaracteriza a concorrência,entre outras.
MPL Curitiba - http://fureotubo.blogspot.com/
terça-feira, 8 de junho de 2010
1° Seminário sobre: mudar o transporte, fazer a cidade.
A Frente de Luta pelo Transporte Público convoca a população para debater junto dos movimentos sociais um novo caráter de transporte público, onde a população realmente poderá participar do debate a partir da visão dos usuários e seus interesses.
Visto que as alternativas propostas até o momento só contemplaram uma única visão de transporte, construída entre empresas e prefeitura, excluindo os movimentos sociais que constroem o debate político a cerca do tema.
sábado, 5 de junho de 2010
UNIVERSIDADES COMUNITÁRIAS OU PÚBLICAS?
ENTENDA O IMPASSE DA ACAFE (UNIVERSIDADES COMUNITÁRIAS) EM SC
A Associação Catarinense de Fundações Educacionais (Acafe), um dos maiores sistemas de ensino do país, encontra-se atualmente em situação precária. Os DCEs acusam a instituição de má gestão, mercantilização do ensino superior e até mesmo de corrupção.
Os dirigentes do sistema Acafe defendem uma proposta de ensino superior de caráter público privado, isso significa que as instituições públicas comunitáriaspassariam a ter direito de cobrar mensalidades abusivas sob o pretexto de se enquadrar no aspecto empresarial exigido atualmente no “mercado educacional”.
COMO SURGIU A ACAFE?
As universidades comunitárias em Santa Catarina são compostas por fundações de ensino superior criadas na década de 1960 por meio das leis dos Poderes Públicos Estadual e Municipais. Essas instituições viriam a formar, em 1974, a Acafe. Dentre suas funções encontram-se: unir as instituições de ensino superior por elas mantidas; representar as entidades filiadas perante órgãos municipais, estaduais e federais; realizar intercâmbios; elaborar programas, projetos e atividades de interesse comum; realizar a avaliação do sistema de ensino superior no Estado de Santa Catarina; avaliar o sistema fundacional; gerenciar a qualidade do ensino no Estado - item esse cuja realização tem deixado a desejar; prestar serviços no campo da educação e elaboração de projetos; entre outros.
Seus fundamentos baseados no comunitarismo têm origem nas instituições religiosas européias. Sua concepção era para oferecer educação superior para leigos, que pagavam pelo ensino. No Brasil esse modelo teve influência no sistema educacional principalmente dos estados do sul, por causa da colonização.
HOJE EM DIA
Hoje, cerca de 70% dos estudantes de ensino superior de Santa Catarina cursam instituições do sistema Acafe. Aparentemente o comunitarismo é a solução para a educação superior no Brasil, mas, longe disso, é somente a solução mais cômoda. Com as instituições comunitárias o Estado alivia as pressões imediatas da falta de ensino superior; diminui os gastos públicosdemandados pela população pobre, que passam a ser assessoradas pelas instituições comunitárias como parte de seu papel; diminui os recursos destinados à educação, já que as comunitárias são sustentadas em quase toda sua plenitude pelas mensalidades cobradas dos acadêmicos, cerca de 80%.
O ensino nas mãos de oligarquias, como as que constituem o sistema Acafe, decorre do sucateamento do ensino, expansão do ensino com condições precárias, inexistência de transparência na prestação de contas das instituições fundacionais à comunidade, mecanismos de escolha de dirigentes e composição de colegiados que distorcem a vontade e a opinião da comunidade acadêmica, além damarginalização dos DCEs e outras entidades de luta dos estudantes.
O QUE DEVE SER FEITO?
Nos últimos tempos, os defensores desse sistema têm levantado bandeiras como: “pública de direito privado”, “pública não estatal” e outras disparidades que servem somente para sugar dinheiro do Estado e alimentar um sistema defasado. O correto é que esses recursos sejam investidos na ampliação de vagas e estrutura das universidades públicas gratuitas.
Sob esses argumentos, e baseados no fato de que o sistema Acafe é constituído por um patrimônio do povo catarinense, construído com dinheiro público, defendemos a FEDERALIZAÇÃO de todas as Instituições de Ensino Superior (IESs) e universidades componentes da Acafe.
Por Zâmbia - militante da Esquerda Marxista em Joinville/SC
Artigo 170 - Sistema ACAFE E AMPESC
O movimento estudantil historicamente coloca-se na luta por uma educação pública, gratuita e de qualidade. No estado de SC há uma desproporcionalidade em relação ao número de vagas nas UNIVERSIDADES federais e estaduais, uma vez que estas, em grande medida concentraram-se na capital do estado. Para suprir esse vazio no acesso à UNIVERSIDADE, criou-se o Sistema ACAFE. Esse sistema se diferencia das demais instituições pagas do País, pois recebe dinheiro federal, estadual e municipal com o comprometimento em reverter em bolsas de estudos e serviços para a comunidade.
Diferente é a situação das IES do Sistema AMPESC que não têm o compromisso com a pesquisa e extensão, que possui um dono, onde o mesmo visa lucro, que contribui com a mercantilização do ensino superior e, portanto com o sucateamento das IES públicas.
O Artigo 170 é uma conquista dos estudantes, onde 90% são destinados ao Sistema ACAFE e 10% ao sistema AMPESC. Os Deputados Estaduais articulados com os donos das IES do Sistema AMPESC, decidiram fazer com que o artigo 170 seja proporcional: 50% para o Sistema ACAFE e 50% para o sistema AMPESC. Desta forma, haverá diminuição as bolsas de estudo e a permanência de estudantes na UNIVERSIDADE.
Formou-se uma Frente de Luta, do DCE da UNIVILLE e dos Centros Acadêmicos, pela NÃO alteração do percentual destinado pelo artigo
As entidades abaixo relacionadas apóiam esta luta e se prontificam a continuar articulando os estudantes na defesa dos seus direitos, para que não sejam lesados por interesses dos donos das instituições pagas e dos deputados Darci de Matos, Nilson Gonçalves, Kennedy Nunes, Amauri Soares, Sérgio Grando, Eliseu Matos e Jean Kuhlmann.